COMO DIVIDIR PEQUENOS ESPAÇOS ELEMENTOS VAZADOS E DIVISÓRIAS

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COMO DIVIDIR PEQUENOS ESPAÇOS ELEMENTOS VAZADOS E DIVISÓRIAS

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COMO DIVIDIR PEQUENOS ESPAÇOS

Fonte: Casa Cotidiana

Já repararam que, conforme as cidades vão crescendo, os apartamentos vão diminuindo? Já, né? Pois é. Isso parece uma matemática bem simples. Mas esconde alguns fatores não tão fáceis de se resolver. Quem mora em espaços reduzidos, provavelmente, já se fez essa pergunta:

“Como dividir espaços pequenos sem bloquear a entrada de luz e a ventilação natural?”

É cada vez mais frequente, nas construções atuais, ambientes que agregam duas ou mais funções, como uma forma de suprir as necessidades dos usuários no pouco espaço que nos cabe. Existem salas que são estar e jantar ao mesmo tempo, cozinhas e áreas de serviço integradas, ou mesmo quartos que fazem vez de escritórios. Mas há casos em que uma divisão é necessária, seja para separar as tarefas, garantir um pouco de privacidade, ou para esconder a bagunça! E como fazer isso de forma a manter o cômodo iluminado e ventilado sem, – é claro – perder o estilo é o objetivo da Casa Cotidiana nesse post!

COBOGÓ:

Cobogó é o nome dado à um elemento vazado que foi inventado no início do século XX na cidade de Recife, em Pernambuco. No início, as peças eram feitas em argila e seu uso se concentrava na construção civil, como um substituto às paredes em alvenaria. O nome curioso é a junção das duas primeiras letras dos sobrenomes dos criadores, três engenheiros radicados no Recife: Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis.

O cobogó é um elemento importante do imaginário e do repertório arquitetônico nacional e que, com o passar dos anos, extrapolou os limites das fachadas, invadiu o âmbito decorativo, se modernizou e encheu nossas casas de cor e ousadia.

Hoje, já existem vários modelos no mercado. Formas abstratas e geométricas, materiais como cimento, cerâmica, vidro, resina, madeira… O que não falta é opção! (Coisa que a gente quase não gosta, né?)

  • PRÓS:

O cobogó é um elemento que oferece uma boa privacidade na divisão dos espaços, apresenta uma grande gama de formatos e cores, além de ser fácil de achar e muito resistente, indicado para qualquer tipo de ambiente, inclusive cozinhas e áreas molhadas. Como se não bastasse, acrescente a tudo isso o fator ‘representa a cultura do nosso povo’. Tem como não gostar?

  • CONTRAS:

Instalá-lo configura-se numa pequena obra, por isso é necessária a contratação de mão-de-obra e uso de materiais como cimento e argamassa. Também é importante prever que o cobogó ocupa mais espaço que um painel, por exemplo, medida que pode variar de 7 à 10 cm de largura. Coisa que em espaços muito pequenos faz toda diferença!

ESTANTES:

Esta é uma ótima solução para dividir e agregar beleza ao ambiente. Você pode intercalar nichos vazados com módulos fechados, destinar a parte inferior para um armário baixo, brincar com diversos materiais e ousar bastante nas cores. O desenho das prateleiras também pode variar conforme seu gosto e suas necessidades, seguindo uma linha de módulos idênticos ou assimétricos.

Se esta opção é a escolhida por você para separar seus ambientes, é importante lembrar que, em geral, estantes são elementos que necessitam de espaço. Para comportar livros, por exemplo, a profundidade mínima aceitável de suas prateleiras deve ser de 25cm.

  • PRÓS:

Dividir ambientes com estantes resolve dois problemas de uma vez só: além de delimitar os espaços, você ainda tem mais lugar para guardar seus livros e outros pertences. No mercado, há opções de modelos prontos para os mais diversos gostos. Existe também a possibilidade de contratar lojas ou profissionais para executar o móvel sob medida. Para os adeptos do “faça-você-mesmo” que gostam de inovar, dá para criar composições bem legais com nichos vazados empilhados, caixotes de feira pintados, partes de móveis que já não servem para suas funções originais. Enfim, sua imaginação é o limite!

  • CONTRAS:

O móvel não isola completamente os ambientes que divide – principalmente no quesito ‘som’ -, já que as áreas vazadas, em geral, são grandes, para poder comportar livros e demais objetos decorativos. O espaço que ocupa dentro do ambiente é considerável (os tais 25cm de que falamos lá em cima, lembra?) e, dependendo do modelo de estante que se deseja, a contratação de um profissional para desenvolvimento e execução do móvel é imprescindível.

MARCENARIA:

Se você está buscando uma solução mais definitiva para redefinir seus espaços, a marcenaria pode ser a resposta às suas pesquisas. Essa talvez seja a opção que mais possibilidades nos oferece, pois podemos criar um móvel pensado exatamente para as necessidades que se têm, atendendo aos mínimos requisitos. Os acabamentos que essa indústria nos permite também são inúmeros: madeira folheada ou maciça, pintura laqueada em diversas cores – uma mais linda que a outra! -, pintura automotiva, laminados melamínicos, adesivos… e por aí vai. É importante lembrar que, para esta opção, a contratação de um bom marceneiro ou empresa de marcenaria é crucial para a qualidade na execução do projeto de seu móvel. E claro, converse com o seu designer de interiores. Esse profissional é de suma importância na hora de transformar em projeto as ideias e necessidades que você tem para dividir seus espaços, com beleza e funcionalidade trabalhando juntas.

  • PRÓS:

As opções são inúmeras, não apenas no que se refere a acabamento e cores. As divisórias são desenvolvidas sob medida para a sua necessidade e integram o seu ambiente com muito charme e personalidade.

  • CONTRAS:

Por ser um trabalho quase que artesanal, o custo é mais elevado do que a compra de móveis prontos e o prazo de entrega gira em torno de 60 dias. Procure sempre por profissionais com referência e peça para ver seu portfólio de projetos. Uma dica sagrada: se o profissional contratado não fizer um contrato para a prestação de serviço, redija você mesmo um contrato incluindo o valor, forma de pagamento e prazo estipulado para a entrega do projeto. Após a assinatura do profissional, reconheça as firmas do documento em cartório.

BIOMBOS:

Eles foram inventados há muitos anos atrás, numa época em que os closets eram chamados de Quartos de Vestir (muito luxo, né?). Nesse tempo, o biombo era item obrigatório para que a pessoa pudesse se trocar sem se expor, mesmo que houvessem outras pessoas no quarto.

Quando o ambiente é muito pequeno, nem sempre é bom se utilizar de um elemento fixo para fazer a divisão dos espaços. Nesses casos, investir em um biombo é uma solução bastante interessante. Sua mobilidade possibilita inúmeras disposições para atender às necessidades do morador que, caso precise, pode recolher completamente a peça, liberando 100% do espaço para uso. É uma peça curinga! Esta também é uma boa opção para quem mora em lugares alugados e não pretende investir muito dinheiro no imóvel.

  • PRÓS:

Por si só, o biombo é um elemento muito charmoso e bem dinâmico. Confere privacidade e atende a diversas necessidades, podendo ainda liberar o espaço ao ser recolhido. Existem modelos mais caros no mercado – importados e entalhados em madeira -, mas você pode confeccionar o seu com requadros em madeira, dobradiças, tecidos, cordas, ou qualquer outro material!

  • CONTRAS:

Achar o biombo ideal requer uma boa pesquisa e os preços variam de acordo com o modelo. Quanto mais elaborado, mais caro.

PAINÉIS RECORTADOS À LASER:

Essa opção é um recurso recente no mundo dos interiores, mas já tem feito a cabeça de muita gente! As possibilidades são infinitas, pois a tecnologia pode ser aplicada à uma variada gama de materiais (acrílico, madeira, MDF, couro, tecidos rústicos, laminados, metal, etc.), e qualquer padrão de desenho pode ser reproduzido à perfeição.

O resultado final é uma peça única, delicada e que incrementa o visual de qualquer ambiente. Lindo, não é?

  • PRÓS:

A produção do painel recortado à laser é rápida e a instalação, em geral, é simples. Ocupa pouco espaço e, dependendo do padrão de recorte, a privacidade proporcionada é boa. As opções são inúmeras, tanto no material, quanto no desenho. E você ainda tem a possibilidade de criar seu próprio padrão. É ou não é tentador?

  • CONTRAS:

O custo para adquirir um painel desses pode ser um pouco mais salgado que as demais soluções e a mão-de-obra para executá-lo pode não ser tão fácil de ser encontrada.

Fonte: Casa Cotidiana
https://casacotidiana.wordpress.com
https://casacotidiana.wordpress.com/2015/03/17/elementos-vazados-como-dividir-pequenos-espacos/

17 de março de 2015

 

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