Nos dias de folia, alguns gastos são inevitáveis, mas há quem se exceda.
Segundo especialista, famílias não se planejam e acabam se endividando.
O Carnaval chegou ao fim e, nos dias de folia, alguns gastos são inevitáveis, principalmente para quem viaja, mas algumas pessoas se excedem. De acordo com a economista Bruna Fiori, a situação costuma se repetir todos os anos, por falta de planejamento, e várias famílias já vêm se endividando desde antes de receberem o 13º salário.
Em 2013, pesquisas indicaram que os brasileiros chegaram a um nível de individamento maior que 60%, principalmente a longo prazo. “As famílias sofrem um fenômeno chamado de ilusão monetária, que é provocado pelo uso de cartões de crédito e por algumas linhas de financiamento e empréstimo. Elas têm a ilusão que esse dinheiro lhes pertence quando na verdade não é assim”, explica.
Para ela, endividamento pode gerar outros mais. “Durante os meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março, já existem as dívidas de início de ano como colégio, pagamento de impostos e, além dessas, chegam também algumas festas como o Carnaval”.
Orientações:
Bruna Fiori orienta que o primeiro passo para quem está nesta situação é fazer um saldo, verificar quanto tem de dinheiro em conta corrente ou em poupança. Depois deve listar as dívidas que tem, priorizando as de longo prazo, atreladas a taxas de juros e financiamentos como cartões de crédito, cheque especial do banco, e deve pagá-las.
“Se a dívida for muito grande e a pessoa for correntista de algum banco, uma saída é procurar o gerente e ver com ele alguma linha de crédito especial que tenha taxas de juros menores do que as cobradas por cartões de crédito ou por financiamento, porque assim o indivíduo poderá substituir várias dívidas por uma só. Isso vai permitir que o endividamento seja sanado”, afirma.
Fonte: Portal G1 (Caruaru)